Todo início de mês as empresas devem avaliar os dados brutos referentes às movimentações financeiras do mês anterior, o chamado Balancete Mensal, conhecido também como Balancete de Verificação Mensal. Para a elaboração desse balancete são consideradas informações como as transações de crédito, débito, relativas ao patrimônio e também resultado e saldo final. Quer entender de forma prática e fácil? Temos uma guia para você.
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Finalidades
Em primeiro lugar, todos os dados obtidos na verificação das movimentações serão utilizados na DRE, demonstração de resultado de exercício e também do balanço geral. Além disso, a análise mensal das movimentações financeiras do negócio permite a elaboração de estratégias que auxiliam na otimização de resultados, com o objetivo de minimizar possíveis prejuízos financeiros e manter o saldo positivo da empresa.
Para avaliação assertiva das informações, o balancete mensal deve ser produzido pelo departamento contábil, juntamente com o departamento financeiro. Cabe ao setor financeiro disponibilizar as informações necessárias, que são solicitadas pelo setor contábil. Nesse grupo de informações são incluídos documentos como notas fiscais, extratos bancários, comprovantes de pagamentos, duplicatas, relatórios de desempenho, dentre outros.
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Termos que você deve conhecer
É importante elencar alguns termos que envolvem a produção dos balancetes juntamente com seus significados:
- Livro contábil: livros que concentram todas as movimentações financeiras da empresa. Livro diário e livro razão são duas das modalidades existentes;
- Ativo: setor que reúne os bens e patrimônios empresariais. Caixa, bancos, adiantamentos, contas a receber, estoques e impostos a recuperar são algumas das informações referente a este setor do balancete mensal;
- Passivo: traz informações sobre obrigações e patrimônio líquido da empresa. Fazem parte dos impostos, taxas e contribuições, contas a pagar para fornecedores, provisão de salário e contribuição de funcionários;
- Resultado: todas as despesas, receitas e custos;
- Receitas: valores que a empresa ganhou através de sua atividade-fim;
- Custos: valores gastos com o pleno funcionamento da empresa;
- Despesas: valores gastos pela empresa, mas que não se relacionam ao funcionamento da mesma.
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Dicas de como fazer o balancete
Não há uma regra, aliás existem muitos modelos que podem ser seguidos. Em resumo, o balancete deve ser composto por 4 colunas, sendo duas delas destinadas ao movimento e as outras duas direcionadas ao resultado. Esse é um escopo básico para a apresentação do fechamento mensal. É possível inserir as informações que desejar, de acordo com a necessidade do negócio. Existem ainda outros modelos muito complexos, alguns contendo até informações detalhadas sobre valores dos bens adquiridos, volume de estoque, dados bancários, dentre outros.
Com o balancete montado, é importante que um profissional contábil auxilie na interpretação dos resultados. Basicamente, você precisa se atentar ao cabeçalho, ativo, saldo anterior, débitos, créditos e saldo final. No cabeçalho você encontra informações sobre a empresa e o período a que se refere o balancete. Em ativo, estão relacionados os bens e direitos da empresa.
Em débitos e créditos são demonstradas as entradas e saídas de dinheiro durante o mês do balancete. Não menos importante, o saldo final destaca o montante restante, após a análise de todas as movimentações dentro do período. O balancete é uma obrigação contábil do empregador que pode parecer complicada, mas com essas guia, você passará a vê-lo com bons olhos.
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